Método experimental

 

 As primeiras investigações foram realizadas na primeira metade do século XIX, por Gustav Ferchner. Este foi o primeiro cientista a preocupar-se com a aplicação dos métodos exactos.

     O método experimental foi então adoptado pelos behavioristas, assumindo este método então um papel privilegiado para o conhecimento do comportamento humano e animal.

Este método é caracterizado por uma aplicação limitada e redutora a certas áreas da investigação, tais como fisiologia, aprendizagem, memória, percepção e psicologia social.

     Para a realização de uma actividade experimental, o experimentador deve de ter atenção alguns aspectos, bem como a elaboração de um plano, que o guiará durante toda a actividade experimental. Para tal a actividade experimental esta dividia em diversas etapas: hipótese prévia, experimentação, e generalização dos resultados. 
 

  • Hipótese Prévia:

Esta etapa serve como meio de apoio, que guiará a observação do experimentador, bem como na determinação de todas as técnicas a utilizar. A hipótese é uma explicação possível em que o experimentador procura estabelecer uma relação de causa e efeito entre dois tipos de factos.  
 

  • Experimentação:

Esta etapa é um conjunto de observações realizadas, em determinadas condições controladas com o objectivo de testar a validade da hipótese formulada. Para tal, o experimentador, faz variar determinado factor externo, e verificar quais as alterações provocadas por essa variável no comportamento que se está a estudar. Podemos então distinguir e definir dois tipos de variáveis: variável dependente, e variável independente

·   Variável dependente: é a variável que o investigador pretende avaliar, e depende da variável independente.

·   Variável independente: é a variável que integra um conjunto de factores, condições experimentais que são manipuladas e modificadas pelo investigador.

     No decurso da experiência o investigador apenas faz variar apenas uma variável independente, para poder avaliar de que modo, diferentes valores, graus e intensidades essa variável afecta o comportamento.

Quando o experimentador planeia e desenvolve a investigação, este procura controlar todas as variáveis que o possam impedir de testar se a variável independente influencia efectivamente a variável dependente. O investigador tem de ter conta o contracto da situação, bem como as características das atitudes do sujeito e os efeitos do experimentador, bem como as variáveis externas. Estas são variáveis estranhas ou parasitas, e constituem as variáveis que o experimentador não considerou na hipótese. Este tipo de variável afecta o resultado de toda a experiência, daí que seja conveniente elimina-las e neutraliza-las, para se assegurar que as respostas dos sujeitos só dependam da variável independente. Quando esta variável é impossível de eliminar, o experimentador tem de determinar a sua influência.

Muitas da vezes quando as pessoas cujo comportamento esta a ser estudado, sabem que são alvo de estudo, estas podem assumir comportamento que julgam ser os desejados, reagindo com o experimentador. Este por engano ou distracção, pode fornecer dados, informações ou sugestões.

     


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